Na hora de planejar uma compra importante, como uma casa ou um carro, muitas pessoas vão direto para o empréstimo do banco. Trata-se de um processo longo e custoso, e todos sabem das exigências que envolvem isso, porém muitos não sabem como escapar dessa situação. E é aí que o autofinanciamento imobiliário pode ajudar.

A principal dor de cabeça na hora de fazer um financiamento comum está em como lidar com os efeitos colaterais. Juros compostos, taxas extras, entradas. No final das contas, acaba parecendo injusto a quantia de dinheiro a mais que deve ser paga, e que muitas vezes pode ser multiplicada a partir de fatores aleatórios como a inflação ou a perda de capital pessoal. O autofinanciamento imobiliário existe para dar a alternativa para isso, podendo funcionar dentro da lei e de maneira completamente independente.

O conceito de autofinanciamento imobiliário

autofinanciamento imobiliário

Para que se entenda o conceito de autofinanciamento imobiliário, é necessário separá-lo da ideia de financiamento comum. Esse último funciona, como descrito, a partir de uma instituição financeira (seja ela um banco ou cooperativa de crédito), que empresta o dinheiro com uma taxa de juros a ser cobrada sobre o valor emprestado. O ideal a respeito do autofinanciamento em si, é que ele corta esse intermediário geralmente interpretado pelos bancos, e funciona, como o nome já diz, a partir de uma situação independente.

O caso mais básico de autofinanciamento imobiliário seria o de uma pessoa guardar o dinheiro que precisa para comprar um imóvel, pouco a pouco, para que possa pagá-lo à vista quando a quantia estiver assegurada. Porém, todos sabem da dificuldade que é juntar uma grande quantia de dinheiro, ainda mais uma quantia tão grande. Muito pode acontecer no meio do caminho, e a pessoa pode acabar nunca adquirindo o valor necessário para o imóvel que desejava, afinal o preço dos prédios e terrenos só tende a aumentar conforme o tempo, e às vezes é duro acompanhar esse aumento com o próprio salário.

O que pode muitas vezes levar uma pessoa a cometer um certo tipo de autofinanciamento que é ilegal. Não necessariamente precisando envolver um imóvel, sendo possível em pequenos valores como faturas no cartão, quando estes são simulados falsamente em uma maquininha de crédito. A ideia, no caso, seria adiar a dívida usando o próprio credor para o “pagamento” dela. Isso não só é considerado fraude pela lei, como também é uma forma de roubo, visto que a transação funciona a partir de juros diferentes, no caso causando até mesmo prejuízo para o serviço de crédito.

Caso o desespero esteja batendo, a melhor opção para adquirir aquilo que precisa não exige medidas incabíveis. Opções geralmente ignoradas pelas pessoas, como o consórcio, podem acabar sendo “a luz no fim do túnel”, quando se trata de autofinanciamento imobiliário.

Vantagens do autofinanciamento imobiliário

As vantagens de um autofinanciamento imobiliário legal e correto podem ser inúmeras. Como já descrito aqui, existe a oportunidade de se livrar de um contrato caro que pode ser feito com o banco, através de juros que são muitas vezes inaceitáveis. Para se ter uma noção, os juros que normalmente são cobrados em um banco no final da conta, chega a ser de mais de 100% do valor originalmente emprestado, ou seja, o cliente acaba pagando o dobro do preço pelo produto desejado, apenas por querer uma antecipação na transação.

E aí também está uma das outras vantagens do autofinanciamento. Com ele, a transação pode até mesmo ser imediata, se livrando de processos como burocracias com documentos e análise de crédito. É uma situação que deve ser levada em conta, pois os bancos exigem dinheiro e tempo das pessoas.

Consórcio e autofinanciamento imobiliário

mulher que fez autofinanciamento imobiliário

Porém, para entender melhor como funciona o autofinanciamento imobiliário, é preciso entender como funciona o consórcio. Todo consórcio é uma maneira de autofinanciamento, porém nem todo autofinanciamento é um consórcio.

Geralmente recomendado por qualquer tipo de profissional que seja: público, contador, bancário, gestor de créditos. Trata-se de um serviço que é organizado por um grupo, e às vezes um administrador de crédito. Utilizando de parcelas mensais, contribuídas por pessoas diferentes com interesses em comum (o autofinanciamento), mês a mês cotas são preenchidas para que as pessoas presentes no grupo possam pagar cada um de seus itens ou bens desejados.

Portanto, de maneira a otimizar ao máximo as compras desejadas, as pessoas que participam de um consórcio ajudam umas às outras, a partir de mensalidades calculadas e planejadas. Essas mensalidades então formam uma quantia de dinheiro a cada período de tempo, podendo ser um ou mais meses, para que então seja sorteada uma pessoa do grupo por vez. A pessoa sorteada recebe aquilo que está tentando financiar, e continua a pagar as mensalidades, até que todas as pessoas sejam contempladas.

O consórcio funciona de maneira ideal para quem está tentando fugir do financiamento comum, pois acaba dando de certa forma todas as vantagens que um banco dá, que é receber um bem antes de conseguir a quantia total necessária para adquiri-lo.

Particularidades do consórcio

homem fazendo surpresa para mulher

E ainda existem mais vantagens ainda não descritas sobre o consórcio. Dentre elas, uma é a particularidade que ele possui, a respeito do fato de poder ser também administrado por um terceiro.

É possível imaginar como seria fácil a utilização do consórcio de maneira totalmente independente, porém, muitas vezes é um caso que não vale a pena. Quando não administrado por uma gestora, o consórcio exige muita atenção, como quantas pessoas participarão, quanto será pago por cada uma, o valor a ser estabelecido que cada um terá direito. Enfim, de certa forma, tudo que uma pessoa quer evitar na hora de fazer o autofinanciamento imobiliário.

Por isso mesmo é muito importante em certos casos o uso dessa administração. É possível que ela traga memórias más a respeito do banco, e sobre ter que pagar mais contas que o necessário, porém é um pouco diferente. Normalmente, os bancos lidam com empréstimos a partir de juros compostos, como descritos acima, que acabam acumulando valores maiores do que o necessário. Já as administradoras de crédito trabalham com juros simples, sem taxas adicionais, que, ao fim de tudo, acabam sendo consideravelmente mais baratas.

É um serviço que liga o cliente ao grupo do consórcio, organiza esse grupo sem dor de cabeças, e presta serviços a esse grupo que mantém todo o sistema funcionando. Por exemplo, em certos casos de desistência, caso tenha sido contratado uma administradora junto de um seguro, será coberta qualquer desistência ou prejuízo. Prejuízo que pode ser coberto até mesmo em casos incontroláveis, como alta inflação no país.

Por isso mesmo a Grupo Corr existe, para poder realizar um consórcio perfeito e tornar possível finalmente o sonho do autofinanciamento imobiliário. Para que tudo esteja organizado, seguro, e pronto para a hora que o cliente desejar na hora de escolher a casa que irá morar no futuro.